quinta-feira, 3 de maio de 2012

CAEN - HOULGATE - VILLERS SUR-MER - AZEVILLE

Novamente parti so apos o café, com um longo roteiro, pois nossos dias em Caen estavam terminando. Chegando em Ouistreham, peguei agora para a direito, lado contrario ao anterior e fui para Houlgate. Nåo conhecia nem por ouvir falar, mås estava na rota e, que surpresa agradåvel. Houlgate um luxuoso balneário as margens do Atlântico, com praias largas e longas, ruas muito movimentadas, casas com madeiras aparentes, coloridas e também mansões cinematográficas. São essas surpresas agradáveis que a viagem de carro nos apresenta.  Até a velha metralhadora encontrava-se lå a postos, reminiscência da 2a. Guerra.  Como de costume deixei o carro numa pracinha onde senhores, provavelmente aposentados, jogavam alguma coisa parecida com dama e fui, a pé, andar pela cidade, conhecer suas ruas, seu comércio, as casas, ver como vivem os franceses locais e os de férias. Muito legal o passeio. Bem, tendo conhecido Houlgate, dirigi-me a Villers-sur-Mer, que também nåo estava em meu roteiro original. Outra bela surpresa, outro belo balneário alegre e movimentado, com um luxuoso Cassino e praias convidativas, de um verde esmeralda muito bonito. Numa rua deparei-me com um enorme Dinossauro coberto de vegetação e cercado por um jardim também muito bem cuidado.  Na cidade também passa o Meridiano de Greenwich, devidamente sinalizado. Com tempo disponível e shorts sobressalentes, fui caminhar pela praia molhando os pés, depois sentei-me num quiosque e tomei uma bela cerveja amarga e gelada. Nåo recordo a marca, mås nåo tomaria outra vez. Nåo sei o motivo mas diversos restaurantes, lanchonetes e lojas nåo estavam abertos. Por essa razão deixei para almoçar em Azeville.  Azeville foi uma das fortificações tomadas pela força aliada em 09 de junho, três dias depois da Invasåo. Azeville é um antigo e abandonado Aeroporto Militar, construído pelo Exercito dos Estados Unidos, o primeiro deles em área liberada da Normandia. A área foi uma forte bateria de arma alemã que consistia em quatro canhões franceses capturados e carros de assalto. Azeville também foi palco de um grande mico que paguei por dois motivos: distração e desconhecimento da língua. Pensando no almoço, passei por uma grande tenda, onde as pessoas se serviam numa grande mesa com inúmeros pratos. Pensei ser um self service e peguei um prato e servi-me. Algumas pessoas sorriam simpaticamente para mim e eu retribuía. Comi bem, tomei suco e café e ai procurei onde pagaria. Nada vi parecido com caixa e resolvi muito discreto perguntar a um senhor na porta, que jå havia me dado um sorriso. Qual foi minha surpresa, quando ele por gestos disse que nåo era nada, dando um tapinha nas minhas costas e, sorrindo ainda agradeceu com um Merci. Ai sim, fiquei sem entender. Comi de graça sem saber o porque.  Na saída vi que aquela barraca era do pessoal da Michelin que trabalhavam numa feira ali perto. Ai afastei-me dali o mais rápido que pude e fui andar na praia. Depois caminhei pela cidade vendo as casamatas, as armas, o museu. Passando por um albergue, deu-me vontade de ficar por lå. Liguei para Marcela e ficou acertado que eu dormiria por lå e nos encontraríamos no dia seguinte no Hotel. Vejam as fotos na seqüência do passeio:


























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