Marcela no dia anterior jå informou-me que estava cansada de ver guerras. Iria com os amigos recentes, brasileiros, para passear na cidade, almoçar e curtir com eles. Bem, sai logo após o café pois hoje iria conhecer a famosa Point Du Hoc, uma das épicas batalhas da 2a. Guerra Mundial, em que os Rangers tiveram de escalar o rochedo sob intenso fogo de artilharia e de metralhadoras. Neste ponto a defesa alemã abrangia todo o trecho da Omaha Beach, dai a importância em ser neutralizado. Passei Bayeux, St. Laurent-Sur-Mer e cheguei ao vilarejo de Vierville-Sur-Mer, também local de grandes batalhas, porém logo vencida neste ponto. Estacionei em frente a um pequeno restaurante de esquina e fui caminhar na praia, bem limpa, enorme. com aquele mar azul belíssimo. Hoje eu estava apressado, pois meu roteiro era um tanto extenso. Equipei-me com as garrafinhas de água Perrier e fui em frente, entrando logo mais em Cricqueville-Em-Bessim, no Point Du Hoc, um enorme rochedo e lå embaixo uma pequena praia com um grande rochedo. De fato då para se ter uma noção clara de como foi difícil o assalto a esse ponto. No solo os enormes sulcos das bombas atiradas pela frota invasora. Sulco que uma pessoa fica praticamente com o rosto ao rés do chåo. A vista para o Canal da Mancha é simplesmente deslumbrante. Algumas peças das pontes moveis usadas para o desembarque de veículos, ainda permanecem no mar, como uma melancólica lembrança de dias terríveis. Ali permaneci por longo tempo, apreciando aquela vista deslumbrante e pensando em como foi difícil e cruel aquela batalha. No pequeno museu muitas fotos do assalto dos Rangers ao local, dos estragos provocados pelo bombardeio dos navios de guerra, porém nåo foi permitido fotos. A visão daquelas fotos, com os rostos de garotos dos intrépidos soldados lançando-se contra o fogo pesado dos alemães, deixou-me um tanto desgostoso. Vejam as fotos de Vierville e do Point du Hoc.
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