Amanheci até rouco de tanto cantar ontem. O tempo continua fechado e o céu com muitas nuvens. Mas isto nåo pode nos impedir de cumprirmos nossa rota de conhecimento. Hoje o café estava especial e saímos cedo. No pedágio esqueci de pegar o tiquet e sai junto com o carro da frente. Chegando em Bayeux deu a confusåo. A máquina queria o tiquet e eu nåo tinha. A gravação insistia em pedir o tiquet. e a fila atrás aumentava e eu estava jå ficando com raiva da máquina. Dei uns berros com ela e daqui a pouco ela soltou-me um monte de papel e, afinal abriu a cancela. Era uma ocorrência e eu estava multado. Beleza, começava bem o dia. Chegamos em Bayeux e fomos conhecer o Memorial da Batalha da Normandia. por sinal, um belíssimo Memorial e com muita historia para mostrar. Na saída da cidade conhecemos o cemitério Britânico da 2a. Guerra e tocamos com destino a Arromanches-Les-Bains. Um balneário muito agradável e com uma magnifica vista para o Manche. Arromanches estava movimentada pelo período de férias e por turistas. Bem no centro da cidade, em frente ao Museu do Desembarque, deixamos o carro no estacionamento e, mochila nas costas, fomos passear a pé pela cidade. Após entramos no Museu e, entre armas, bombas, uniformes, encontramos uma enorme maquete que mostrava o esforço dos aliados para desembarcar. Numa demonstração de alta tecnologia construíram e lançaram enormes passarelas de aço que se enchiam de água atingindo o fundo e permitindo a passagem de caminhões, tanques, todo tipo de veículos e tropas. Muitas dessas enormes peças encontram-se ainda na praia em frente a arromanches. Enormes pontes metálicas também foram usadas e, uma dessas peças encontra-se ao lado do Museu, em exibição. Almoçamos num pequeno e agradável restaurante ao lado do museu e, continuamos nosso passeio pela beira mar. Hoje nåo resistimos e demos bons mergulhos na enorme praia de arromanches. Enorme enquanto maré baixa, pois quando enche, rapidamente, a praia praticamente some. Quando teve inicio a alta da maré, saímos e fomos curtir os bancos da pracinha. Numa idéia audaz, resolvemos ver nos albergues a possibilidade de pernoitarmos na cidade, mesmo sem roupas para trocar e torcer para a nossa secar. Deu certo. Achamos vaga e preço e ficamos em dois quartos em frente ao mar, num pequeno mas bem arrumado albergue. A noite fomos curtir o centro, bem alegre e movimentado, tomamos alguns aperitivos, jantamos, ouvimos musica, passeamos e fomos dormir. Um programa que nos deixou muito satisfeitos. Vejam as fotos:
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